The Emergence of Women in Police Careers as an Event: Between Machismo Narratives and Discursive Confrontations in Digital Media

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21747/21833958/red14a7

Keywords:

Digital Discourse, Memory and Discursive Event, Woman Police Subject, Sexist Discourse

Abstract

This study aims to investigate the emergence of women in police careers and the Brazilian Navy as a discursive event and the effects of this dynamic in digital media networks. For this, we are anchored in the theoretical assumptions of Discourse Analysis (DA) from a Pêcheux perspective. For the analytical movements, we constructed a discursive corpus with three discursive sequences (DS) from a digital materialities archive: one collected from the social network Facebook, one from the website Defesa em Foco, and another from the São Paulo State Legislative Assembly website. Data collection was performed using the Lightshot screenshot application. The results show that although machismo ideological discourses still intersect, under the play of memory forces, the emergence of women in police roles in Brazil is configured as a discursive event. This is because it instigates disruption and deregulation of the machismo and military discourse memory, as women police officers begin to occupy a space previously reserved only for men. Furthermore, by occupying the space of social and digital networks, women police officers gain visibility with a subject-position of resistance to machismo discourse.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Cremilton de Souza Santana, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutorando em Linguística pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Brasil).

Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco, Brasil (2015).
Professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Brasil).

References

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República. Obtido de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.

Bourdieu, P. (2020). A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. Tradução de Maria Helena Kuhner. 18ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Cazarin, A. E. (2005). A heterogeneidade discursiva de uma posição-sujeito. In II Seminário de Estudos em Análise do Discurso. Obtido de http://anaisdosead.com.br/2SEAD/SIMPOSIOS/ErciliaAnaCazarin.pdf.

Cortes, G. R. O. (2015). Do lugar discursivo ao efeito-leitor: a movimentação do sujeito no discurso em blogs de divulgação científica [Tese de Doutoramento]. Universidade Federal de Pernambuco.

Costa, G. C. (2014). Sentidos de milícia: entre a lei o crime. Campinas: Unicamp.

Courtine, J. (2014). Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Carlos: Edufscar.

Dela-Silva, C. S. (2009). Do acontecimento histórico ao acontecimento discursivo: o discurso sobre a televisão na imprensa brasileira. IV SEAD – Seminário de Estudos em Análise do Discurso 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso. Porto Alegre, RS.

Dias, C. (2008). Da corpografia: ensaio sobre a língua/escrita na materialidade digital. Santa Maria: UFSM/PPGL.

Dias, C. (2018). Análise do discurso digital: sujeito, espaço, memória e arquivo.

Campinas: Pontes Editores.

Dombkowitsch, L. A. (2017) Corpos precários: discurso jurídico e a diferencial distribuição da precariedade na vida das mulheres trabalhadoras [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Ferreira, G. & Alvarez, P. (2021). Mulheres que vestem farda: Corpos “modelados” pelas letras da Lei. Redis: revista de estudos do discurso, n. 10, p. 151-179. Obtido de https://ojs.letras.up.pt/index.php/re/article/view/10939/10013.

Grigoletto, E. & Nardi, F. S. D. (2013). Identificação, memória e figuras identitárias: a tensão entre a cristalização e o deslocamento de lugares sociais. Gragoatá, v. 18, n. 34, 6 jul. 2013. Obtido de https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/32967.

Henry, P. (2014). Os fundamentos teóricos da “Análise Automática do Discurso” de Michel Pêcheux. In Gadet, F. & Hak, T. (orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux (5a Ed.) (pp. 11-38). Campinas: Editora da Unicamp.

Le Goff, J. (1996). História e memória. Tradução de Bernardo Leitão, Irene Ferreira e Suzana Ferreira Borges. Campinas: Editora da Unicamp.

Muniz, J. (1999). Ser policial é, sobretudo, uma razão de ser: cultura e cotidiano da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro [Tese de Doutoramento]. Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.

Orlandi, E. P. (1984). Segmentar ou recortar? Série Estudos. Linguística: Questões e Controvérsias, n 10. Uberaba-MG: Fiube, p. 9-26.

Orlandi, E. P. (2001). Divulgação científica e efeito leitor: uma política social urbana. In Guimarães, E. (Org.). Produção e circulação do conhecimento. Campinas: Pontes Editores.

Orlandi, E. P. (2005) Ponto final: interdiscurso, incompletude, textualização. In Texto e Discurso, formulação e circulação dos sentidos (pp. 109-126). Campinas, SP: Pontes Editores.

Orlandi, E. P. (2017). Documentário: acontecimento discursivo, memória e interpretação. In Orlandi. E. P. Discurso em Análise: sujeito, sentido, ideologia (3a Ed.) (pp. 55-67). Campinas: Pontes Editores.

Orlandi, E. P. (2020). Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos (13a Ed.). Campinas: Pontes Editores.

Paveau, M. (2021). Análise do discurso digital: dicionário das formas e das práticas. In Lourenço, J.; Baronas, R. L. (Orgs.) Análise do discurso digital: dicionário das formas e das práticas (pp. 29-37). Campinas: Pontes Editores.

Pêcheux, M. (2014a). Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução de Eni Pulcinelli Orlandi, Lorenço Chacon J. filho, Manoel Luiz Gonçalves Corrêa e Silvana M. Serrani (5a Ed.). Campinas: Editora da Unicamp.

Pêcheux, M. (2014b). Análise automática do discurso (AAD69). In Gadet, F. & Hak, T. (Orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux (5a Ed.). Campinas: Editora da Unicamp.

Pêcheux, M. (2014c). Ler o arquivo hoje. In Orlandi, E. P. (Org.) Gestos de leitura (pp. 57-67). Campinas: Editora da Unicamp.

Pêcheux, M. (2015). O discurso: estrutura ou acontecimento. Tradução de Eni P. Orlandi (7a Ed.). Campinas: Pontes Editores.

Pêcheux, M. (2020). Papel da memória. In Achard, P., Davallon, J., Durand, J., Pêcheux, M. & Orlandi, E. P. Papel da memória. Tradução de José Horta Nunes (5a Ed.) (pp. 45-53). Campinas: Pontes Editores.

Perrot, M. (2019) Minha história das mulheres. São Paulo, SP: Contexto.

Soares, B. M. & Musumeci, L. (2005). Mulheres policiais: presença feminina na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Sousa, L. P. & Guedes, D. R. (2016). A desigual divisão sexual do trabalho: um olhar sobre a última década. Estudos Avançados. Obtido de https://www.scielo.br/j/ea/a/PPDVW47HsgMgGQQCgYYfWgp/?format=pdf&lang=pt.

Venturini, M. C. (2008). Rememoração/comemoração: prática discursiva de constituição de um imaginário urbano [Tese de Doutoramento]. Universidade Federal de Santa Maria.

Zoppi-Fontana, M. (1997). Cidadãos modernos. Campinas: Editora da Unicamp.

Published

28-07-2024

How to Cite

Santana, C. de S., & Cortes, G. R. de O. (2024). The Emergence of Women in Police Careers as an Event: Between Machismo Narratives and Discursive Confrontations in Digital Media. Redis: Revista De Estudos Do Discurso, (14), 165–191. https://doi.org/10.21747/21833958/red14a7

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.