Classes sufixais em inglês e em português: fundamentos e repercussões
Resumo
Analisam-se neste trabalho os critérios que presidem à dicotomia de sufixos de Classe I e II do inglês, descrevem-se os “dual membership suffixes”, e explora-se em que medida existe ou não um paralelismo — também de critérios — aplicável a uma língua românica de expressão pluricontinental como o português. Para tal são convocadas propriedades de natureza etimológica, morfológica, acentual e rítmica dos sufixos, das bases e dos produtos.
Downloads
Referências
Aronoff, M. 1976. Word Formation in Generative Grammar. Massachusetts: The MIT Press.
Bilysnka, O. 2007. Romance suffix rivalry of action nouns from middle English verbs in the OE textual prototypes. Studia Anglica Resoviensia 4: 25-32.
Bisol, L. 2000. O troqueu silábico no sistema fonológico (Um Adendo ao Artigo de Plínio Barbosa). D.E.L.T.A. 16 (2): 403-413.
Caplan, D. 1992. Language: Structure, processing, and disorders. Cambridge, MA.: The MIT Press.
Cho, H. M. 2007. Level 1 and Level 2 Affixes in English: Morphological Productivity and SemanticPhonological Transparency. Modern English Education 8(2): 40- 58.
Festas, I.; Leitão, J.; Formosinho, M.D.; Albuquerque, A.; Martins, C. et al. 2006. Uma bateria de avaliação psicolinguística das afasias e de outras perturbações da linguagem para a população portuguesa. In: C. Machado, L. Almeida, A. Guisande, M. Gonçalves, & V. Ramalho (Orgs.), Actas da XI Conferência Internacional “Avaliação Psicológica: Formas e Contextos”. Braga: Psiquilibrios: 719-729.
Jarmulowicz, L. D., 2002. English Derivational Suffix Frequency and Children’s Stress Judgments. Brain and Language 81: 192-204.
Jarmulowicz, L. D., 2006. School-Aged Children’s Phonological Production of Derived English Words. Journal of Speech and Hearing Disorders 49: 294-308.
Kiparsky, P. 1982. Lexical Phonology and Morphology. Linguistics in the Morning Calm. The Linguistics Society of Korea, ed.. Seoul: Hanshin Publishing Co.: 3- 91.
Liberman, M.; Prince, A. 1977. On Stress and Linguistic Rhythm. Linguistic Inquiry 8: 249-336.
Martins, C.; Rio-Torto, G.; Festas, I. 2010. Processamento de palavras sufixadas. Desafios da adaptação à língua portuguesa de provas morfológicas da bateria PAL (Psycholinguistic Assessment of Language). Comunicação apresentada [secção 4] no 26º Congresso Internacional de Linguística e Filologia Românicas (Valência, 6-11 de Setembro de 2010).
Pereira, I. 1996-1997. O acento de palavra em português: algumas considerações. Revista Portuguesa de Filologia XXI: 265-285.
Pereira, I. 1999. O acento de palavra em português. Uma análise métrica. Dissertação de Doutoramento. Universidade de Coimbra.
Piel, J. 1942. O património visigótico na língua portugesa. Coimbra: Instituto Alemão da Universidade.
Rio-Torto, G. 1993. Formação de palavras em português. Aspectos da construção de avaliativos. Dissertação de Doutoramento: Universidade de Coimbra.
Rio-Torto, G. 1999-2000. Configurações sufixais e -z-sufixais em português. Revista Portuguesa de Filologia XXIII: 151-182.
Rio-Torto, G. 2002. Flexão e derivação: simetrias e assimetrias. Revista Portuguesa de Filologia XXIV: 253-289.
Siegel, D. (1974), Topics in English Morphology. Massachusetts: The MIT Press.
Seung-Hwa, L. 2006. Teoria da Otimalidade e mudança lingüística - evolução do acento do português. SCRIPTA, Belo Horizonte 9(18): 45-61.
Vannest, J.; Polk, T. A.; Lewis, R. L. 2005. Dual-route processing of complex words: new fMRI evidence from derivational suffixation. Cognitive, Affective, and Behavioral Neuroscience 5: 67-76.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2017 Linguística Revista de Estudos Linguísticos da Universidade do Porto

Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.