Complement clauses with "para" in Mozambican Portuguese

Authors

  • Víctor Justino Universidade Eduardo Mondlane

Abstract

This paper analyses verb complements, finite and infinitival, introduced by para 'for' in Mozambican Portuguese (MP). In the analysed data, on the one hand, there is a tendency already studied and referred to in the literature (Issak 1998, P. Gonçalves 2002, 2010, a.o.), which consists of introducing finite complements to directive verbs by the preposition para and, on the other hand, the tendency not yet studied, which consists of introducing corresponding infinitival complements by the same preposition. These results reveal a tendency to standardize the c-selection properties of finite and infinitival complements of directive verbs. Furthermore, they allow to infer that para is a true preposition, as an alternative to previous analyses which have shown that para is a complementizer (Duarte 2003, Barbosa & Raposo 2013, A. Gonçalves et al. 2018) or it is as part of the conjunctional phrase para que 'for that' (see Barbosa 2013, for European Portuguese (EP)), and also as part of the complex complementizer para-que (see P. Gonçalves 2002, 2005, 2010, for MP). In MP, but not in EP, para complements selected by directive verbs can be taken up anaphorically by demonstratives like isso 'that' preceded by this preposition. Furthermore, the preposition para can also occur when directive verbs are constructed with nominal arguments. These facts favour the assumption that, in PM, the complements to directive verbs, finite and infinitival, introduced by para, are oblique complements and the preposition para is external to the complement clause/CP.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Barbosa, P. (2013). Subordinação argumental finita. In: E. P. Raposo, M. F. B. do Nascimento, M. A. C. da Mota, L. Segura, & A. Mendes (Orgs.), Gramática do Português (pp. 1821-1897). Fundação Calouste Gulbenkian.

Barbosa, P., & Raposo, E. P. (2013). Subordinação verbal infinitiva. In: E. P. Raposo, M. F. B. do Nascimento, M. A. C. da Mota, L. Segura, & A. Mendes (Orgs.), Gramática do Português (pp. 1899-1977). Fundação Calouste Gulbenkian.

Barbosa, P., & Rodygina, O. (2011). A colocação dos pronomes átonos em orações infinitivas no português europeu. Diacrítica, 25 (1), 47-72.

Chimbutane, F., Langa, D., Lauchande, C., & Lopes, L. (no prelo). Padrão linguístico de Moçambique: análise dos dados do IV Recenseamento Geral da População e Habitação de 2017. INE.

Duarte, I. (2000). Língua portuguesa – instrumentos de análise. Universidade Aberta.

Duarte, I. (2003). Subordinação completiva - as orações completivas. In: M. H. M. Mateus, A. M. Brito, I. Duarte, I. H. Faria, S. Frota, G. Matos, F. Oliveira, M. Vigário, & A. Villalva (Eds.), Gramática do Português(pp. 593-640). Caminho.

Larsen-Freeman, D., & Long, M. (1991). An introduction to second language acquisition research. Addison Wesley Longman Ltd.

Gonçalves, A., Santos, A. L., Duarte, I., & Justino, V. (2018). The acquisition of infinitival complements to causative verbs in Mozambican Portuguese. In: A. L. Santos, & A. Gonçalves (Eds.), Complement clauses in portuguese: adult syntax and acquisition. John Benjamins Publishing.

Gonçalves, P. (2002). The role of ambiguity in second language change: the case of Mozambican African Portuguese. Second Language Review, 18 (4), 325-347.

Gonçalves, P. (2005). Falsos sucessos na aquisição do Português L2: papel da ambiguidade na génese do Português de Moçambique.Revista da ABRALIN,1/2 (4), 47-73.

Gonçalves, P. (2010). A génese do português de Moçambique. Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

Gonçalves, P. (2016). Competências múltiplas das novas gerações de falantes de português em Moçambique: Desafios para a teoria e para a planificação linguística. In: R. Teixeira e Silva (Org.), Contextos de formação de novas gerações de falantes de português no mundo: Perspectivas em política, história, língua e literatura (Coleção Encontros da Língua Portuguesa) (pp. 97-112). Instituto Politécnico de Santarém.

Gonçalves, P. (2013). O português em África. In: E. P. Raposo, M. F. B. do Nascimento, M. A. C. da Mota, L. Segura, & A. Mendes (Orgs.), Gramática do Português (pp. 157-168). Fundação Calouste Gulbenkian.

Gonçalves, P. (2020). Dicionário de regência do português de Moçambique: potencialidades para a pesquisa linguística. In: P. Gonçalves, & V. Justino (Orgs.), Caderno de Pesquisa nº 3: regência verbal no português de Moçambique: exercícios (pp. 61-75). Imprensa Universitária.

Gonçalves, P., & Maciel, C. (1998). Estruturas de subordinação na aquisição do português/língua segunda. In: P. Gonçalves (Org.), Mudanças do português em Moçambique: Aquisição e formato de estruturas de subordinação (pp. 15-66). Livraria Universitária/Universidade Eduardo Mondlane.

Gonçalves, P., & Justino, V. (s/d). Dicionário de Regência de Verbos do Português de Moçambique. Cátedra de Português. https://catedraportugues.uem.mz/drvpm

Guissemo, M. (2002). A relevância dos factores sociais escolaridade/profissão na variação linguística do português oral de Maputo: O caso dos complementos oracionais seleccionados pelo verbo dizer [Tese de Mestrado]. Universidade Eduardo Mondlane.

Hagemeijer, T. (2016). O português em contacto em África. In: A. M. Martins & E. Carrilho (Eds.), Manual de Linguística Portuguesa (pp. 43-67). De Gruyter.

Issak, A. (1998). Estruturas de complementação verbal do português de Moçambique. In: P. Gonçalves (Org.), Mudanças do português em Moçambique: Aquisição e formato de estruturas de subordinação(pp. 67-110). Universidade Eduardo Mondlane e Livraria Universitária.

Magro, C. (2005). Introdutores de Orações Infinitivas. O que diz a sintaxe dos clíticos. In: Actas do XX Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística (pp. 649-664). Lisboa.

Mönnink, I. (1999). Combining corpus and experimental data. Internacional Journal of Corpus Linguistics, 4 (1), 77-111.

Published

2024-02-10