NOTES DU SITE ARCHÉOLOGIQUE DE BIOBIBLIOGRAPHIE

dévoiler des bâtiments anciens et concevoir de nouveaux horizons

Auteurs

  • Diogo Xavier da Mata Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Gustavo Silva Saldanha Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

Mots-clés :

Biobibliographie, Épistémologie historique, Analyse du discours biobibliographique, Sources d'informations biobibliographiques, Archéologie du discours

Résumé

Le travail cherche à approfondir la recherche épistémologique et historique critique en biobibliographie, qui manque encore d’un plus grand investissement dans le débat informationnel contemporain. Explorer et mettre en valeur une histoire de la Biobibliographie, basée sur la matérialité documentaire de ces sources. Décrire les sols épistémiques bibliographiques et documentalistes sur lesquels la biobibliographie s'appuie. Souligner ses effets sociopolitiques et réfléchir sur le potentiel du travail biobibliographique dans le monde contemporain. Il s’agit d’une recherche épistémologique et historique critique basée sur une sélection et une exploration de documents classés comme bibliographiques entre le XVe et le XXe siècle. Des éléments et des notions issus des procédures archéo-discursives de Michel Foucault sont utilisés. Inspecte certains ouvrages reconnus comme biobibliographiques et cherche à décrire les formations discursives entre ces différents artefacts. Il propose, de manière expérimentale, que la biobibliographie a fonctionné historiquement, dans la période étudiée, sur la base de trois notions épistémiques distinctes, la sélection, la référence et la mesure. À partir des artefacts présentés, de la description du fonctionnement historique du discours biobibliographique, se fondent des perspectives critiques pour l'exercice biobibliographique. La biobibliographie est le produit de l'action de représentation et d'organisation des personnes dans une culture bibliographique moderne de rationalisation du monde, même si sa formation historico-épistémique est de nature positiviste et hégémonique, elle, la biobibliographie, peut être investie d'un caractère critique pour représentation des groupes subordonnés.

Références

BARTHES, Roland 2004 A Morte do autor. In BARTHES, R. - O Rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004, p. 57-64.

BOURDIEU, Pierre 2013 Homo academicus. 2ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2013.

BOURDIEU, Pierre 2008 A Economia das trocas simbólicas: o que falar quer dizer. 2ª ed. São Paulo: Editora da USP, 2008.

BOURDIEU, Pierre 2007 A Distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk, 2007.

BOURDIEU, Pierre 1989 O Poder simbólico. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989.

BRASIL. Senado Federal 2019 Autoras negras: protagonismo feminino. Brasília: Senado Federal, 2019.

BURKE, Peter 2011 A República das Letras Europeia, 1500-2000. Estudos Avançados. 25:72 (2011) 277--288.

BURKE, Peter 2003 Uma História social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

BURKE, Peter 2002 Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da Europa moderna. Estudos Avançados. 16:44 (2002) 173-185.

CRUZ, Anamaria da Costa 1994 Representação descritiva de documentos. Rio de Janeiro: FEBAB, 1994.

CUNHA, Murilo Bastos da 2020 Manual de fontes de informação. 2ª ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2020.

CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia R. O. 2008 Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.

DAY, Ronald 2005 Poststructuralism and information studies. Annual Review of Information Science and Technology. 39:1 (2005) 575-609.

ECO, Umberto 2010 A Vertigem das listas. Rio de Janeiro: Record, 2010.

FOUCAULT, Michel 2019 A Arqueologia do saber. 8ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2019.

FOUCAULT, Michel 2016 As Palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. 8ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2016.

FOUCAULT, Michel 2006 A Vida dos homens infames. In FOUCAULT, Michel - Ditos e escritos: estratégia poder saber. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006, vol. 4.

FRANCA, Aline; MUNDURUKU, Daniel; GOMES, Thulio Dias, org. 2019 Bibliografia das publicações indígenas do Brasil. [Em linha]. [S.l.]: Livraria Maracá, 2019. [Consult. 8 jan. 2022]. Disponível em: https://pt.wikibooks.org/w/index.php?title=Bibliografia_das_publicacoes_indigenas_do_Brasil&oldid=474296.

FROHMANN, Bernd 2008 O Caráter social, material e público da informação. In FUJITA, Mariângela S. L; MARTELETO, Regina M; GINEZ DE LARA, Marilda L. - A Dimensão epistemológica da Ciência da Informação e suas interfaces técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora; Marília: Fundepe Editora, 2008.

FROHMANN, Bernd 1994 Discourse analysis as a research method in library and information science. Library and Information Science Research. [Em linha]. 16 (1994) 119-138. [Consult. 8 jan. 2022]. Disponível em: https://doi.org/10.1016/0740-8188(94)90004-3.

GARCÍA GUTIERREZ, Antonio 2011 Declassification in knowledge organization: a post-epistemological essay. TransInformação. 23:1 (2011) 5-14.

GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida 1999 O Caráter seletivo das ações de informação. Informare. 5:2 (1999) 7-31, 1999.

INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO 1971 Quem é quem na Biblioteconomia e Documentação no Brasil. Rio de Janeiro: IBBD, 1971.

MACHADO, Roberto 1974 A Arqueologia do saber e a constituição das ciências humanas. Discurso. 5:5 (1974) 87-118.

MALCLÈS, Louise Noelle 1960 La Bibliografía. Buenos Aires: Editorial Universitaria de Buenos Aires, 1960.

MILANESI, Luiz 1986 Ordenar para desordenar: centros de cultura e bibliotecas públicas. São Paulo: Brasiliense, 1986.

MOSTAFA, Solange P. 1985 Epistemologia da Biblioteconomia. Sáo Paulo, 1985. Tese de Doutorado - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

OTLET, Paul 2018 Tratado de documentação: o livro sobre o livro: teoria e prática. Brasília: Briquet de Lemos, 2018.

PEIGNOT, Gabriel 1802 Dictionnaire raisonné de bibliologie. Paris: Chez Villier, 1802.

PIEDADE, Maria Antonieta Requião 1983 Introdução à teoria da classificação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1983.

POMBO, Olga 1998 Da classificação dos seres à classificação dos saberes. Leituras: revista da Biblioteca Nacional [de Lisboa]. 2 (1998) 19-33.

QUÉPAT, Nérée 1887 Dictionnaire biographique de l’ancien département de la Moselle. Paris: Alphonse Picard Éditeur; Metz: Libraire Sidot, 1887.

SALDANHA, Gustavo 2009 Sem e cem teorias críticas em Ciência da Informação: autorretrato da teoria social e o método da crítica nos estudos informacionais, uma bibliografia benjaminiana aberta. In BEZERRA, Arthur Coelho [et al.] - iKrítica: estudos críticos em informação. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

SEN, Subir Kumar; GAN, Shymal K. 1990 Biobibliometrics: concept and application in the study of productivity of scientists. International Forum on Information and Documentation. 15:3 (1990) 13-21.

VIGNAUX, Georges 1999 O Demônio da Classificação. Lisboa: Instituto Piaget, 1999.

Publiée

2024-12-27

Comment citer

Mata, D. X. da, & Saldanha, G. S. (2024). NOTES DU SITE ARCHÉOLOGIQUE DE BIOBIBLIOGRAPHIE: dévoiler des bâtiments anciens et concevoir de nouveaux horizons. Páginas a&b, 05–24. Consulté à l’adresse https://ojstest.xyz/ojsletras/index.php/paginasaeb/article/view/14404

Numéro

Rubrique

Artigos