NOTAS DEL SITIO ARQUEOLÓGICO DE LA BIOBIBLIOGRAFÍA
desvelando edificios antiguos y arquitectando nuevos horizontes
Palabras clave:
Biobibliografía, Epistemología histórica, Fuentes de información biobibliográfica, Análisis del discurso biobibliográfico, Arqueología del discursoResumen
El trabajo busca profundizar la investigación epistemológico-histórica crítica en biobibliografía, que aún carece de mayor inversión en el debate informacional contemporáneo. Explorar y resaltar una historia de la Biobibliografía, a partir de la materialidad documental de estas fuentes. Describir los suelos epistémicos Bibliográficos y Documentalistas sobre los que se sustenta la Biobibliografía. Señalar sus efectos sociopolíticos y reflexionar sobre el potencial del trabajo biobibliográfico en el mundo contemporáneo. Se trata de una investigación epistemológico-histórica crítica basada en una selección y exploración de documentos catalogados como bibliográficos entre los siglos XV y XX. Se utilizan elementos y nociones provenientes de los procedimientos arqueológico-discursivo de Michel Foucault. Inspecciona algunas obras reconocidas como biobibliográficas y busca describir las formaciones discursivas entre estos diferentes artefactos. Propone, de manera experimental, que la biobibliografía ha funcionado históricamente, en el período estudiado, a partir de tres nociones epistémicas distintas: selección, referencia y medición. A partir de los artefactos presentados, a partir de la descripción del funcionamiento histórico del discurso biobibliográfico, se fundamentan perspectivas críticas para el ejercicio biobibliográfico. La biobibliografía es producto de la acción de representación y organización de las personas en una cultura bibliográfica moderna de racionalización del mundo, a pesar de que su formación histórico-epistémica es de carácter positivista y hegemónico, ella, la biobibliografía, puede ser investida de una visión crítica. Carácter de representación de grupos subordinados.
Citas
BARTHES, Roland 2004 A Morte do autor. In BARTHES, R. - O Rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004, p. 57-64.
BOURDIEU, Pierre 2013 Homo academicus. 2ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2013.
BOURDIEU, Pierre 2008 A Economia das trocas simbólicas: o que falar quer dizer. 2ª ed. São Paulo: Editora da USP, 2008.
BOURDIEU, Pierre 2007 A Distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk, 2007.
BOURDIEU, Pierre 1989 O Poder simbólico. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989.
BRASIL. Senado Federal 2019 Autoras negras: protagonismo feminino. Brasília: Senado Federal, 2019.
BURKE, Peter 2011 A República das Letras Europeia, 1500-2000. Estudos Avançados. 25:72 (2011) 277--288.
BURKE, Peter 2003 Uma História social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
BURKE, Peter 2002 Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da Europa moderna. Estudos Avançados. 16:44 (2002) 173-185.
CRUZ, Anamaria da Costa 1994 Representação descritiva de documentos. Rio de Janeiro: FEBAB, 1994.
CUNHA, Murilo Bastos da 2020 Manual de fontes de informação. 2ª ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2020.
CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia R. O. 2008 Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.
DAY, Ronald 2005 Poststructuralism and information studies. Annual Review of Information Science and Technology. 39:1 (2005) 575-609.
ECO, Umberto 2010 A Vertigem das listas. Rio de Janeiro: Record, 2010.
FOUCAULT, Michel 2019 A Arqueologia do saber. 8ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2019.
FOUCAULT, Michel 2016 As Palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. 8ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
FOUCAULT, Michel 2006 A Vida dos homens infames. In FOUCAULT, Michel - Ditos e escritos: estratégia poder saber. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006, vol. 4.
FRANCA, Aline; MUNDURUKU, Daniel; GOMES, Thulio Dias, org. 2019 Bibliografia das publicações indígenas do Brasil. [Em linha]. [S.l.]: Livraria Maracá, 2019. [Consult. 8 jan. 2022]. Disponível em: https://pt.wikibooks.org/w/index.php?title=Bibliografia_das_publicacoes_indigenas_do_Brasil&oldid=474296.
FROHMANN, Bernd 2008 O Caráter social, material e público da informação. In FUJITA, Mariângela S. L; MARTELETO, Regina M; GINEZ DE LARA, Marilda L. - A Dimensão epistemológica da Ciência da Informação e suas interfaces técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora; Marília: Fundepe Editora, 2008.
FROHMANN, Bernd 1994 Discourse analysis as a research method in library and information science. Library and Information Science Research. [Em linha]. 16 (1994) 119-138. [Consult. 8 jan. 2022]. Disponível em: https://doi.org/10.1016/0740-8188(94)90004-3.
GARCÍA GUTIERREZ, Antonio 2011 Declassification in knowledge organization: a post-epistemological essay. TransInformação. 23:1 (2011) 5-14.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida 1999 O Caráter seletivo das ações de informação. Informare. 5:2 (1999) 7-31, 1999.
INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO 1971 Quem é quem na Biblioteconomia e Documentação no Brasil. Rio de Janeiro: IBBD, 1971.
MACHADO, Roberto 1974 A Arqueologia do saber e a constituição das ciências humanas. Discurso. 5:5 (1974) 87-118.
MALCLÈS, Louise Noelle 1960 La Bibliografía. Buenos Aires: Editorial Universitaria de Buenos Aires, 1960.
MILANESI, Luiz 1986 Ordenar para desordenar: centros de cultura e bibliotecas públicas. São Paulo: Brasiliense, 1986.
MOSTAFA, Solange P. 1985 Epistemologia da Biblioteconomia. Sáo Paulo, 1985. Tese de Doutorado - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
OTLET, Paul 2018 Tratado de documentação: o livro sobre o livro: teoria e prática. Brasília: Briquet de Lemos, 2018.
PEIGNOT, Gabriel 1802 Dictionnaire raisonné de bibliologie. Paris: Chez Villier, 1802.
PIEDADE, Maria Antonieta Requião 1983 Introdução à teoria da classificação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1983.
POMBO, Olga 1998 Da classificação dos seres à classificação dos saberes. Leituras: revista da Biblioteca Nacional [de Lisboa]. 2 (1998) 19-33.
QUÉPAT, Nérée 1887 Dictionnaire biographique de l’ancien département de la Moselle. Paris: Alphonse Picard Éditeur; Metz: Libraire Sidot, 1887.
SALDANHA, Gustavo 2009 Sem e cem teorias críticas em Ciência da Informação: autorretrato da teoria social e o método da crítica nos estudos informacionais, uma bibliografia benjaminiana aberta. In BEZERRA, Arthur Coelho [et al.] - iKrítica: estudos críticos em informação. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
SEN, Subir Kumar; GAN, Shymal K. 1990 Biobibliometrics: concept and application in the study of productivity of scientists. International Forum on Information and Documentation. 15:3 (1990) 13-21.
VIGNAUX, Georges 1999 O Demônio da Classificação. Lisboa: Instituto Piaget, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Se autoriza a los autores a suscribir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.