A MÚSICA ELETRÓNICA AMBIENTAL:
DA PROFUNDIDADE SONORA AOS IMAGINÁRIOS DA MENTE II
Resumo
Este artigo parte da definição para a música eletrónica ambiental, enquanto elemento
indutor para a criação de um espaço para pensar, e apresenta um conjunto de autores
e de trabalhos sonoros orientados para uma preocupação com o espaço. Estes autores
são enquadrados desde as fundações da música eletrónica contemporânea, de meados do
séc. XX e que têm por base trabalhos que revolucionaram a forma como a música eletrónica
passou a ser vista, até à nova expansão da música eletrónica ambiental, com a aparição
de novas sonoridades e de novos caminhos para este género musical a partir dos anos 2000,
consolidando-o e estabilizando-o enquanto género musical. Mas a música eletrónica ambiental
como género deve ser vista como uma sobreposição de informações, e não apenas
como uma interação com um ambiente. Assim, defendemos que a ligação social da música
eletrónica ambiental ao próprio ambiente e envolvente mudou ao longo da sua evolução enquanto
género, tal como mudou essa envolvente, reforçando que o lugar hoje é um espaço
pessoal, tal como a experiência de escuta associada à música eletrónica ambiental. A experienciação
atual da música eletrónica ambiental na conceção, ampliação ou descontinuidade
de lugares, expressa por si só o desejo de exercer um agenciamento interno ou uma
mediação com a própria envolvente, operando como uma reflexão do ‘eu’, recorrendo a sonoridades
que movem a mente. Um ‘eu’ que inclui o mundo social em que se está imerso e
uma representação de lugares figurativos.
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