
Os textos heterogéneos aqui reunidos apresentam-se, assim, não como um conjunto disperso de reflexões, mas como um conjunto orgânico, na medida em que os percebemos como resposta a uma demanda contemporânea: o direito ao discurso – direito fundamental do humano. Dizer e dizer-se converteram-se em meios essenciais, num mundo já tão profundamente diverso ao de Barthes, para subjetivação frente à concorrência infinita de discursos interconectados, sobrepostos e opostos. E a questão permanece em aberto: perante o rosto do outro, o que valho eu? Melhor dizendo: o que valemos nós?