
A obra de Maria Gabriela Llansol, uma das mais perturbadoras e inclassificáveis do início do séc. XXI, concebida entre vários países, línguas e culturas, permite questionar em moldes particulares a relação que estabelece com o espaço e com aqueles que o povoam. Neste ensaio estabelecem-se ligações entre os diferentes espaços - físicos, linguísticos, interiores - e a teoria llansoliana da escrita tecida a longo da sua obra, aberta a territórios mentais diversos e inesperados.