
Com base nas reflexões originais sobre a diferença sexual em Novas Cartas Portuguesas, e uma vez ponderados cuidadosamente os interligados conceitos de diferença e igualdade para repensar o sexismo na nossa cultura, o ensaio analisa a dificuldade de falar de diferença sem o sentido pejorativo que o termo sempre implica e propõe, a partir da noção de “diferença positiva”, de Rosi Braidotti, o conceito de variedade infinita, pedido emprestado a Shakespeare.