UMA ESTÁTUA PARA O CONDE DE S. BENTO
Resumo
O presente artigo procede a uma análise crítica ao processo de criação e colocação no espaço público de Santo Tirso da sua primeira estátua, no ano de 1892, a qual representa o Conde de S. Bento, brasileiro de torna-viagem natural de S. Miguel das Aves. Através de documentação municipal, da Irmandade e Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso e da imprensa local e regional, acompanharemos o debate público suscitado pela construção da estátua e as vicissitudes de uma subscrição pública que congregou interesse de ambos os lados do Atlântico, sendo criada uma subcomissão no Rio de Janeiro. Um escasso ano após a revolta republicana de 31 de janeiro de 1891 na cidade do Porto, os tirsenses sentiram a necessidade de promover um tributo ao mais distinto benemérito local relevando nesta homenagem as suas qualidades. Este momento foi igualmente revelador da sociedade liberal da época e dos seus valores.
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