“The Dead” e Blood Meridian – O Poder do Discurso
Abstract
O poder pode manifestar-se das mais variadas formas, pressupondo sempre a existência de uma relação de prevalência de um elemento sobre o outro. O poder pode ser exercido no seio familiar, profissional, entre géneros, gerações e estratos sociais. Este artigo propõe-se analisar a forma como o poder é exercido e se concretiza através da linguagem em duas obras distintas: o romance Blood Meridian, de Cormac McCarthy, e o conto “The Dead”, de James Joyce. Descreve-se, sumariamente, as hierarquias que estruturam os enredos das obras, para depois se observar como é o poder expresso no discurso de cada obra. Recorreu-se à obra de Dorrit Cohn e a estudos de género para analisar a expressão do poder em “The Dead”. No caso de Blood Meridian, fez-se uso do conceito de “metaficção historiográfica”, de Linda Hutcheon, bem como outros estudos sobre o poder da História e de quem a escreve. Em ambos os casos, a bibliografia secundária serviu para corroborar a análise de close reading realizada, que analisa ao pormenor como Gabriel Conroy (em “The Dead”) e o juiz Holden (em Blood Meridian) se afirmam como autoridades incontestáveis nas obras e como a linguagem e a narrativa são usadas para dar forma à manifestação do seu poder, ainda que sejam autoridades distintas.Downloads
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Published
2017-12-22
How to Cite
Costa, A. I. (2017). “The Dead” e Blood Meridian – O Poder do Discurso. Via Panoramica: Revista De Estudos Anglo-Americanos A Journal of Anglo-American Studies, (6), 37–50. Retrieved from https://ojstest.xyz/ojsletrasX/index.php/VP/article/view/3295
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Artigos