BRINCAMOS?
CONVERSAS SOBRE DISPUTAS DE QUEM, EM QUE TEMPO E ESPAÇO BRINCAM AS CRIANÇAS
Palavras-chave:
Brincar; Tempo; Espaço; Institucionalização; Brinconautas.Resumo
Apesar de ser, hoje, amplamente consensual o cariz fundamental da brincadeira para as crianças, continuamos a estar reféns de um entendimento desinvestido e inconsubstanciado por parte da generalidade dos adultos que coexistem com elas nos vários espaços que estas habitam. Como resultado, temos vindo a assistir à perda da autonomia das crianças para a brincadeira, assente numa carência de ampliação de possibilidades, não só dos adultos que as acompanham, mas também dos espaços possíveis para o efeito e de um certo entendimento do tempo, que poderia alterar profundamente a forma como as deixamos fazerem-se gente – tudo isto, consubstanciado por uma falta de investimento público generalizado neste fazer formador do sujeito, que enforma os becos e as impossibilidades na construção de alternativas ao estado das coisas. Mas raramente um comportamento ou entendimento humano surge sem motivos que o sustentem. Procurámos nesta pequena reflexão explanar a definição do problema, em traços gerais, dividindo-o em três problemáticas que o podem simultaneamente explicar e desenriçar. Debruçámo-nos sobre o tempo, o espaço e o quem, na tentativa de mapear uma possibilidade de ampliação das oportunidades das crianças para brincar, sem rédeas ou constrangimentos desnecessários.
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