DA VELA AO INCÊNDIO.
SUBVERSÕES DO BRINCAR
Palavras-chave:
Brincar; Tempo; Comunidade; CríticaResumo
Esta reflexão tenta analisar alguns aspetos da experiência do brincar como subversão: dos conceitos tradicionais de “atividade produtiva”, de “comunidade”, de “tempo” e de “linguagem”. Colhe-se vaga e alusiva inspiração na escrita de Maria Gabriela Llansol, no seu projeto educativo pontual, mas também de alguns momentos críticos fundamentais, onde o relevo do brincar instiga a repensar a plenitude da experiência educativa. Na primeira parte está em causa o modo como o projeto educativo associado a Llansol assume um alcance vivencial, capaz de pôr em causa alguns conceitos tidos por inultrapassáveis no léxico educativo, tais como “escola”, “grupo” e mesmo “infância”. Na segunda parte, questiona-se a ideia de “tempo” e a abertura para a sua subversão na experiência do “brincar”, na sua pluralidade e abrangência. Da vela ao incêndio é, aqui, a tentativa de acolher o quanto o exercício contido do brincar se expande e, potencialmente, se propaga a dimensões de transformação sociais e educativas tidas por social e humanamente imprescindíveis.
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