Minério, Gisandra, 'Wasteland'. Carlos de Oliveira e o Fim do Mundo
n. 3 (2014): Poesia, Natureza e Técnica
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Palavras-chave

Carlos de Oliveira
fim do mundo
natureza
paisagem

Como Citar

Eiras, P. (2014). Minério, Gisandra, ’Wasteland’. Carlos de Oliveira e o Fim do Mundo. ELyra: Development, (3). Obtido de https://ojstest.xyz/elyra33015/index.php/elyra/article/view/45

Resumo

A poesia de Carlos de Oliveira (1921-1981) descreve paisagens calcinadas, mortas. As próprias estrelas, num poema em prosa de Sobre o Lado Esquerdo (1968), deixam de cintilar: “É o fim do mundo”, comenta o astrólogo do poema. Na prosa poética de Finisterra (1978), por outro lado, a terra morre nas mãos de uma linhagem decadente de proprietários, enquanto os camponeses pobres passam, peregrinos, em silêncio. Esta comunicação pretende interrogar a relação entre a escrita do poema e a morte da paisagem: que ficção política designa e denuncia essa wasteland, ao mesmo tempo natural e humana?
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