Resumo
O presente texto parte de uma alegoria a respeito do túmulo de Camões para produzir uma leitura possível do livro Pedacinhos de Ossos, de Manuel de Freitas. Para tanto, buscamos evidenciar a relação entre ruína, mercado e poesia que perpassa os textos de Freitas. Acreditamos que este livro de ensaios cria dispositivos de leitura com as ruínas da modernidade capazes de mobilizar múltiplas constelações históricas. Procuramos, a partir dessa constatação, acompanhar as combinações variáveis de tais constelações que atravessam as análises de poemas produzidas pelo ensaísta português.