Resumo
Pretendemos, com este texto, utilizar as possibilidades interpretativas da palavra “nostalgia”, como porto-movente ante o totalitarismo da técnica. Para tanto, utilizaremos o potencial telúrico e problemático-poético do poema “Tarde de maio”, de Carlos Drummond de Andrade. Esse poema, em sua densidade e síntese trágica, traduz a dinâmica do processo civilizatório e responde à condição de uma travessia nostálgica, nos limites possíveis de significado dessa palavra.