
Propõe-se com este ensaio uma leitura do livro Contos exemplares, de Sophia de Mello Breyner Andresen, publicado em 1962, sob o viés da Geografia Humanista Cultural, de fundo fenomenológico, dada a relação singular com o espaço topofilico e topofóbico, além da presença antológica do mar enquanto metáfora viva da lírica de Sophia. A reflexão crítica recairá sobre três dos setes contos que compõem a obra: “A viagem”, “Praia” e “Homero”, visto configurarem o paradigma estético e moral que caracteriza semelhante produção da escritora portuguesa.