
O contributo maciço de escritores e intelectuais para a formação dos discursos belicistas no momento de eclosão da Primeira Guerra Mundial representa um factor de grande importância para a radicalização das dinâmicas nacionalistas e a consequente legitimação da ideia da guerra. Revisitam-se alguns aspectos desta questão com incidência especial em autores de língua alemã, oferecendo alguns tópicos de reflexão para uma reavaliação do significado deste processo do ponto de vista das relações entre cultura e violência.