
De molde a explorar as modalidades de representação e o trabalho de memória (Ricoeur 2000] em torno da I Guerra, debruçar-me-ei sobre duas obras literárias separadas entre si por um século: A malta das trincheiras [1918], um conjunto de crónicas do escritor português, André Brun, e 14 [ 2012), romance do escritor francês, Jean Echenoz. Além da respectiva contextualização no quadro comunicacional em que se integra a literatura, a minha leitura relacional propõe-se destacar as mudanças na representação da Grande Guerra a partir do papel quer do humor na relação com a experiência, quer da ironia na relação com o passado evanescente.