Muitas vezes, o imaginário do fim do mundo, em romances e filmes, designa uma comunidade de homens e mulheres poupada à catástrofe. No Apocalipse, trata-se do conjunto dos justos; no cinema, hoje, são grupos de cientistas, políticos, ou seres humanos supostamente representativos de diversas raças. Quem se inclui nessa humanidade mínima destinada a sobreviver, quem é excluído? Como funciona esta nova – e perversa – selecção natural das espécies?